Este livro tem dois objetivos principais. O primeiro é apresentar aos jovens cristãos, novos cristãos e cristãos não discipulados os artigos mais importantes da nossa fé e como é viver essa fé na vida real. […] estamos ansiosos para comunicar a fé cristã e sua prática de uma maneira que ecoe nos adolescentes, estudantes universitários, jovens adultos e outros que precisam ter uma compreensão melhor do que eles acreditam e por que acreditam. Todos nós somos jovens cristãos […] que queremos ver a próxima geração de cristãos aprender a pensar e a viver em adoração de maneira autêntica, bíblica e teológica. Queremos ver a geração seguinte compreender e expressar alegremente as verdades mais importantes.
O segundo objetivo do livro é reafirmar a natureza teológica do evangelicalismo. Nos últimos anos, o termo evangélico perdeu quase todo o seu significado. Tornou-se uma categoria política ou um termo usado pelos sociólogos para os cristãos afiliados a certas denominações ou instituições. Evangélico passou a significar tudo e nada. Mas nós ainda achamos que esse termo pode ter credibilidade, desde que lhe seja atribuído um significado teológico que se manifeste em algumas posturas e práticas éticas, sociais e eclesiásticas importantes.
[…] Este livro é uma tentativa de sugerir algumas das doutrinas, éticas e práticas que devem distinguir o cristão evangélico. Porém, percebemos que, para algumas pessoas, não gastamos tempo suficiente em alguns temas e, para outras, que deixamos de lado muitos outros. Nosso objetivo não é dizer: “Creia nisto e nisto” ou “Creia nisto e em nada mais”, mas dizer: «Aqui estão as coisas que parecem essenciais e básicas para a fé cristã em geral e para a identidade evangélica em particular”.
Nossa esperança é que este livro possa ser minimamente útil em reformar a igreja de Cristo de acordo com a Palavra de Deus e formar cristãos na verdade dessa Palavra. […] A nossa oração é que este livro possa ajudar uma nova geração de cristãos a se alegrarem nos aspectos mais importantes de nossa fé e caminhada, em vez de descobrir com tristeza que não sabemos pensar ou viver como cristãos. (Da Introdução)