Quando se fala em nacionalismo, uma das coisas que vêm à cabeça de qualquer historiador é a história que versa sobre a guerra entre duas cidades Polis, na antiga Grécia. Nessa guerra, lutaram dois povos — os Atenienses e os Espartanos — os quais queriam a hegemonia política na região, e por uma cidade se achar melhor que a outra, criou-se um nacionalismo nocivo, que serviu somente e exclusivamente para induzir os habitantes de ambos os lugares às práticas sangrentas das guerras.
As pessoas que são atraídas por esses movimentos geralmente têm uma essência muito fixada em sua terra, como uma tradição familiar, mas nem essa desculpa, nem nenhuma outra pode ser usada para que um ato pela nação custe a vida de centenas de pessoas, e isso vale para qualquer ideal. Assim se deu com os ideais consolidados por Hitler, o qual ascendeu ao poder de forma muito fácil, pois persuadiu em cada alemão da época um sentimento de nacionalismo, que nasceu, se disseminou e causou o extermínio de milhões de vidas.
Isso nos mostra o quão mal o nacionalismo pode ser para o próprio povo que o defende. Quando se faz uma guerra em nome do próprio país, quem sofre são todos os envolvidos com as batalhas. O fato é de que a ideia de ser nacionalista é muito antiga e está muito presente e também bastante deflagrada em muitas culturas ao redor do mundo. O sentimento de nacionalismo está novamente crescendo, e isso é um perigo, e como todo o problema é melhor prevenir do que remediar. Esta leitura é um convite à esta e outras reflexões.